Nomeada Trempe da Saudade, a Invernada Artística do IFFar – Campus São Vicente do Sul é muito admirada pelos estudantes e servidores, afinal possui um elenco venerável que viaja para diversas cidades da região Sul realizando apresentações e participando de eventos. No entanto, você já refletiu sobre o significado por trás do nome “Trempe da Saudade” e de onde ele surgiu?
No ano de 1994, quando o Núcleo de Tradições Gaúchas (NTG) estava sendo construído na instituição, a busca por um nome diferenciado e com significado se iniciou. Para facilitar a escolha, foi realizado um concurso que contou com a presença de diversos participantes. Um deles era Severino Antunes Acosta, diretor do campus na época do ocorrido, o qual ofereceu “Trempe da Saudade” como sugestão. O significado por trás desse nome é simples, mas se encaixa perfeitamente no propósito esperado para a invernada e para o NTG.
A palavra “Trempe” refere-se a um suporte ou estrutura de três pernas que sustenta utensílios de cozinha sobre uma fonte de calor e pode parecer não fazer sentido em um primeiro momento, mas Severino buscou um significado nela. Na época, o campus possuía apenas três turmas agrotécnicas, uma de cada ano do ensino médio. Isso fez o antigo diretor pensar que um trempe as representaria muito bem, já que essas turmas eram o suporte da escola e o motivo dela existir. A segunda parte do nome, “da Saudade”, possui como significado – literalmente – a saudade.


O fato de os integrantes da invernada só possuírem a oportunidade de participar enquanto estão matriculados como estudantes da instituição faz com que todo ano o elenco se renove em grande parte. A saudade é imensa tanto para os que encerraram seu ciclo dentro do Campus, quanto para os que ainda tem alguns anos para participar.
O lema do NTG Trempe da Saudade, também feito por Severino Antunes Acosta, resume tudo isso com perfeição:
“Tradição como herança, separação por destino.”
Fontes: Pesquisas realizadas pela Comissão Organizadora da Semana Farroupilha de 2024.
Imagem: Unidade de Gestão Documental (UGD/IFFar-SVS)
Texto: Letícia da Costa Teixeira