Os zumbis chegam ao IFFar

Notícias

No  dia  26  de  agosto,  tivemos  a  primeira  exibição  de  um  curta-metragem  produzido  pelo  Núcleo  de  Arte  e  Cultura  do  Campus  São  Vicente  do  Sul. Com  um  toque  de  suspense , “O fungo”  nos  recepcionou  no  Auditório do  Ciet  às  12h30 ,  pronto  para mostrar  tudo  o  que  os  estudantes  trabalharam  nas  últimas  semanas.

Fruto  do  Projeto  de  Audiovisual  do  NAC-SVS,  o  curta  foi  feito  de  maneira  independente  por  estudantes  do  Ensino  Médio  Integrado,  que  foram  as  estrelas  principais. Os  cinco  minutos  de  imersão,  com  uma  trilha  sonora  envolvente,  narra  a  jornada  de  um  professor  que  decide  injetar  um  fungo dominador  de  insetos  em  si  mesmo, com  a  intenção  de  se  curar. O  resultado  não  é  dos  melhores  e  ele  acaba  se tornando  um  zumbi.

Eduardo  Feitoza,  coordenador  do NAC,  conta  que  este  projeto  foi  criado  com  o  objetivo  de  mostrar  que  é  possível  realizar  um  trabalho  cinematográfico  mesmo  com  pouco  material,  desde  que  haja  técnica  (por  exemplo,  saber  utilizar  celulares  como  meio  de  gravação). Além  disso,  a  ideia  de realizar  algo  com  a temática  de  zumbis  veio  há  três  anos,  quando  foi  feito  um  ciclo  de  filmes  apenas  sobre  zumbis,  que  seria  finalizado  com  um  curta, mas  que  só  foi  realizado  agora.

Aqueles  cinco  minutos  foram  propositais. Isso  porque  este  curta  não  pretende  parar  por  aqui:  seu próximo  destino  é  a  Mostra  Cultural  deste ano, que  irá  ocorrer  em  Júlio  de  Castilhos,  e  na  qual  os  curtas  possuem  este  limite  de  tempo. Não  satisfeitos,  este  não  será  o  único  curta  do Projeto  de  Audiovisual,  já  que  também  haverá  um  festival  de  curtas  produzidos  pelos  estudantes: o  Curta  Campus.

Com  a  agenda  ocupada,  estes  são  alguns  dos  motivos  pelo  qual  a produção  “O fungo”  não  será  divulgada  no  YouTube  ou  em  qualquer  rede  social,  para  manter  sua  exclusividade. Além  do mais, todo  mundo  gosta  de  um  suspense.

Escrever  o  roteiro  é  o  primeiro  passo  para  realizar  este  sonho  e, com  o  pé direito,  o  diretor  deste  curta,  Vitor  Homar Corrêa,  estudante  do  3º  ano  do  curso  Técnico  de  Manutenção  e  Suporte  em  Informática  foi  quem  começou  esta história. Antes  de  elaborar  as  falas,  foi  escrita  toda  a  ideia,  incluindo  os  cenários  e  ações dos  personagens,  que  iam  surgindo   à  medida  que  a  imaginação  se  deixava  levar,  inspirada  por  boas  músicas  que  ajudaram  a  entrar  no  clima,  conta  ele.

Então,  chegamos  na  prática: a filmagem.  Para  isso,  foram  utilizadas  duas  tardes  de  quarta-feira. Na  primeira, foram realizadas  as  gravações  das  cenas externas  e  a  cena  final;  já  na segunda, as  cenas  no  Laboratório  de  Química  do  campus.

Uma  das  atrizes,  Gabriela  Pfeifer, relata  que  foi  uma  experiência sensacional.  Acostumada  a  assistir séries,  filmes  e  novelas,  ver  isto acontecer  pela  primeira  vez  (além  de  fazer  parte)  foi  algo  novo  e empolgante. Outros  integrantes  do  elenco,  Débora Vitória  Milite  e  Kauê  do  Pilar  Olegario  eram  seus  amigos,  o  que tornou  a  gravação  um  ambiente  divertido  e  tranquilo. A prática  resultou  em  uma  motivação para  continuar  atuando  e  fazendo  parte  do  projeto.

A  equipe  também contou  com  um  maquiador de  efeitos  especiais,  Alexander  Ferreira,  que ficou  responsável  pelas  feridas, cortes  falsos  e  o  sangue artificial,  transformações  cênicas  que  enriqueceram  o  aspecto  sombrio  dos  personagens.

Houve  desafios  no  caminho,  mas  foram  vencidos  com  criatividade! Quando  algo  parecia  não  funcionar, toda  a  equipe  se  reunia  para  pensar  em  algo  e, assim,  encontrar  uma  solução. 

Para  lapidar  o  material  gravado,  Vitor  Homar  dedicou  cerca  de  3  horas  à  edição,  incluindo  a  montagem  das  cenas, inclusão  de  efeitos  sonoros, trilha  musical  e  colorização.

Enfim,  com  tudo  pronto,  a  meta  foi  alcançada:  um  curta-metragem  capaz  de  chamar  a  atenção  do  público  e  transmitir  bastante  tensão. O  grupo  também  ficou  muito  satisfeito  com  as  técnicas  de  iluminação  que  foram  aplicadas  em  algumas  cenas.

“O  Fungo”  estreia  abrindo  muitas  portas  para  todos  os estudantes, seja como  telespectador, ator/atriz, roteirista, maquiador/a… E ele é apenas o início  de  uma  jornada  de  aventuras  pelo  audiovisual. Atualmente, já  existem  dois  outros  roteiros:  um  de  Débora, e  outro  de  Vitor,  que  estão  entusiasmados  para  dar  início  às  gravações.

É  um  momento  de  pegar  histórias guardadas  no  baú,  ideias  que  nunca  saíram  do  papel,  e  finalmente  colocar  na  prática!  Ainda  virá  muito  mais  pela  frente,  e qualquer  um  pode  fazer  parte  desta  longa  jornada  de  criatividade. Siga aqui o Instagram do NAC-SVS  e  saiba  mais.

O Fungo

Elenco: Débora Vitória Milite, Gabriela Pfeifer de Carvalho e Kauê do Pilar Olegario

Maquiagem: Alexander Ferreira

Roteiro, Direção e Edição: Vitor  Homar  Corrêa

Texto:  Eloíze  Oliveira  Saraiva

Charge de Kaynã Ribeiro de Moraes, inspirado pelo tema

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *